segunda-feira, 30 de julho de 2007

Anjos Caídos


Anjos caídos, me trazem a vida
Com palavras tristes e ternas
Me dizem: "Vá menino,encontrar a saída".

Saída das casas que me espiam
Vagarosamente assaltam minha alma
Dos assombros que me deixam letárgico.
Como labirintos finitos sem rimas

Ouço vozes aleatoriamente
sussurros que invadem minha mente
Pessoas ao redor
Palavras escondidas
com vozes ásperas desenvolvidas.

O homem de terno
é sério,metódico e cruel
Não entende as horas,mas vive em função delas
tempo, tempo perde o tempo.

Ó Deus, tu que és belo
com seus versos mais singelos
vigie o meu sofrer.

Pois no mundo vasto
mundo imundo
Minhas asas hei de perder
que tu contemples meu sofrer
pois hoje é noite de morrer!

Como pude a tu dizer
que crueldade a minha
Deixar tu que és minha familia
morrer caído sem asas...

Obs: Releitura inspirada no "Poema de Sete Faces" de Carlos Drummond.

Nenhum comentário:

Postar um comentário