A ciência de seus corações
A matemática de suas ações
O português áspero em suas vozes
A química estúpida nos copos de cerveja
A física esbanjada em seus corpos inertes
As histórias de suas mentiras
Ou suas falsas filosofias
Acordo repetindo este poema
sem estrutura papel nem pena
Desafiando a física todos os dias
Numa impenetrabilidade dolorida
Que criam laços que viram nós
Numa solidez só
E nessa solidão eu achei a solução
Eu não sou daqui meu corpo não cabe
E já não me importo
Na solidão achei conforto
Para esse meu coração torto
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