Num buraco
menor que um átomo
em bizarro desejo
me calo
e me perco
no infinito de seus atos
vagos e pendurados
no espelho atrás do carro
Desamarro e descalço os sapatos
Vermelhos como são teus lábios
E rebeldes como meus cabelos
Que ficam presos em seus dedos largos
Nenhum comentário:
Postar um comentário