terça-feira, 12 de outubro de 2010

Por quem será


Quem aparecerá na sombra de seus atos falhos e dos meus retalhos
Quem  não se envaidece e desvanece ao amanhecer,
Quem com frases singelas me fará refém delas
De canto no encanto que confunde tanto

Quem será só me resta indagar
Quero descobrir quero desvendar
Quero me apaixonar!
Mas me diga meu bem, por quem será?

domingo, 5 de setembro de 2010

Tristezas Exatas

Noites mal dormidas e palavras nunca ditas
A felicidade me engana!

Se falar que amo, vocês acreditam?
Se eu falar que sofro, vocês vão sentir?
Em que sombra se esconde minha felicidade?
Em que sombra se esconde a verdade?

Suas tristezas são exatas,e meus dias não tão bonitos,
Nunca vou estar acostumada a não ter mais isso,
Porque o resto é imperfeito!
E meu grito não te acordaria...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Deuses do Vento (um poema dele)

Os deuses do vento procuram alento em ares parados
Os deuses do vento que corta a areia,
que acerta seus rostos sangram do alto

Os deuses do vento,
parecem pequenos se aos deuses  da chuva comparados.
Os deuses do vento perseguem o tempo atrasados.

Os deuses do vento velozes e atentos se apaixonaram
Os deuses do vento vestidos de preto tramaram
desde o começo mal intencionados.

Os deuses do vento
descansam perfeitos em ares parados
Somos deuses do vento
do vento do vento...


Ps: Poema escrito pelo meu irmão Dihego.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Anjos Caídos


Anjos caídos, me trazem a vida
Com palavras tristes e ternas
Me dizem: "Vá menino,encontrar a saída".

Saída das casas que me espiam
Vagarosamente assaltam minha alma
Dos assombros que me deixam letárgico.
Como labirintos finitos sem rimas

Ouço vozes aleatoriamente
sussurros que invadem minha mente
Pessoas ao redor
Palavras escondidas
com vozes ásperas desenvolvidas.

O homem de terno
é sério,metódico e cruel
Não entende as horas,mas vive em função delas
tempo, tempo perde o tempo.

Ó Deus, tu que és belo
com seus versos mais singelos
vigie o meu sofrer.

Pois no mundo vasto
mundo imundo
Minhas asas hei de perder
que tu contemples meu sofrer
pois hoje é noite de morrer!

Como pude a tu dizer
que crueldade a minha
Deixar tu que és minha familia
morrer caído sem asas...

Obs: Releitura inspirada no "Poema de Sete Faces" de Carlos Drummond.